1947: 7 minutos para meia-noite
O Relógio do Apocalipse aparece pela primeira vez na capa da revista do Boletim dos Cientistas Atômicos. O objetivo do aparelho simbólico é alertar a comunidade internacional e os líderes mundiais para os perigos do potencial atômico mundial.
1949: 3 minutos para meia-noite
O relógio é adiantado depois da denúncia feita pelos Estados Unidos de que a União Soviética testou seu primeiro artefato nuclear, iniciando oficialmente a corrida armamentista da Guerra Fria. Os soviéticos negaram a denúncia.
1953: 2 minutos para meia-noite
Depois de muito debate, os Estados Unidos decidem, em 1952, desenvolver a bomba de hidrogênio, uma arma mais poderosa do que qualquer bomba atômica. Nove meses depois, os soviéticos apresentam a sua própria Bomba-H.
1960: 7 minutos para meia-noite
Pela primeira vez, americanos e soviéticos procuram evitar o confronto direto em conflitos regionais, como o que envolveu Egito e Israel em 1956. Iniciam-se projetos que buscaram pactos de confiança e diálogos construtivos para reprimir as hostilidades diplomáticas.
1981: 4 minutos para a meia noite
A invasão soviética no Afeganistão endurece a postura nuclear americana. Os EUA se retiram das Olimpíadas de Moscou e acreditam que podem vencer a Guerra Fria. O presidente Reagan diz que armas nucleares são a melhor forma de vencer o conflito.
1984: 3 minutos para meia-noite
A relação entre Estados Unidos e União Soviética atinge um de seus piores níveis em décadas. Praticamente não há diálogo. Reagan lança o projeto Guerra nas Estrelas, um escudo contra mísseis balísticos posicionado no espaço, deixando o mundo em alerta novamente.
1991: 17 minutos para meia-noite
Com a Guerra Fria oficialmente terminada, Estados Unidos e Rússia começaram a cortar seu arsenal nuclear. O Tratado de Redução de Armas Nucleares gradualmente reduz o número de ogivas de ambos os países. O relógio dos minutos atinge seu ponto mais afastado do 12.
2007: 5 minutos para meia-noite
O mundo entra em uma nova era nuclear. Os Estados Unidos e a Rússia se mantém prontos para um atacar qualquer lugar do planeta. A Coreia do Norte realiza um teste, enquanto a comunidade internacional expressa preocupação com o programa nuclear iraniano.
2010: 6 minutos para meia-noite
Com o diálogo entre Estados Unidos e União Soviética avançando, o mundo vê Obama ser o primeiro presidente americano a pedir um mundo livre de armas nucleares. Os perigos continuam grandes, mas há esperança, diz o Boletim, apesar do fracasso em Copenhague.